Nessa aula você vai aprender como funcionam os acordes diminutos. Dando continuidade a sequência de aulas do nosso Curso de Harmonia, queremos fazer você entender como usar o acorde diminuto e sua função harmônica.
Nas últimas aulas você entendeu como montar as tríades Maiores e Menores. Também aprendeu sobre as estruturas se tratando de intervalos para cada tipo de acorde, sejam os acordes maiores além dos acordes menores.
Observe a imagem abaixo para relembrar esse padrão de intervalos.
Para compreender bem sobre a formação dos acordes (tríades) diminutos é preciso olhar para a formação de empilhamentos de notas existente na escala maior partindo da nota B.
Veja que tendo a nota B (si) como tônica, nós precisamos empilhar uma terceira nota partindo dela. Com isso a nota que encontramos para realizar esse empilhamento é a nota D (ré).
Se tratando de intervalos, observe que entre a nota SI e a nota RÉ existe UM TOM E MEIO de distância, caracterizando um intervalo de TERÇA MENOR.
Porém esse intervalo já apareceu quando estudamos a formação dos acordes menores. Mas partindo para o próximo empilhamento vamos encontrar a diferença entre a tríade menor e a tríade diminuta.
Como vimos na formação dos acordes maiores e menores, a quinta de ambos está a TRÊS TONS E MEIO de distância da tônica.
Mas ao observar a relação de intervalo existente entre a nota SI e a nota FÁ, que é a quinta nota de SI está apenas a TRÊS tons de distância. Ou seja, o intervalo é menor e caracteriza uma QUINTA DIMINUTA.
Daí o nome tríade diminuta.
Sendo assim para montar um acorde diminuto precisamos empilhar: TONICA – TERÇA MENOR – QUINTA DIMINUTA. E isso pode ser feito com qualquer acorde, ao ajustarmos para essa configuração de intervalos temos uma tríade diminuta.
Já a cifragem da tríade diminuta normalmente aparece dessa forma.
Mas qual a função da tríade diminuta?
Ao estudarmos a disposição dos intervalos dos acordes diminutos, encontramos entre a tônica e a quinta diminuta um intervalo chamado de TRÍTONO. Esse intervalo gera ao ouvido uma sensação de tensão da qual é aliviada após ouvir a tríade maior.
Por exemplo ao tocar os acordes Bº e C, proporcionamos ao ouvido a sensação de tensão e relaxamento. Dessa forma a função do acorde diminuto, em linhas gerais, é criar uma preparação para o acorde do PRIMEIRO GRAU DA ESCALA, criando o mesmo efeito que acontece no QUINTO GRAU DA ESCALA como exemplificado na imagem abaixo.
Para ter mais detalhes sobre como formar e usar as tríades diminutas assista a nossa VÍDEO AULA e pratique no o exercício que preparamos para você.